Tripofobia: o que é, sintomas, tem cura?
O inconsciente trabalha de forma alheia a nossa vontade. Muitas vezes ele transforma coisas inofensivas em verdadeiras perturbações, quase impossíveis de controlar. Esse é o caso da tripofobia, uma reação que atinge diversas pessoas frente a imagens e objetos que não trazem nenhum perigo eminente, mas que seguem um padrão estético que geram perturbação à mente. Neste post vamos explicar o que é a tripofobia, suas possíveis causas, e os tratamentos indicados para sua cura. Acompanhe agora! O que é a tripofobia A tripofobia é uma condição psicológica em que a pessoa sente medo, algum tipo de aversão ou mal-estar ao ver objetos e imagens com buracos ou padrões irregulares como, por exemplo, favos de mel, esponjas, entre outros. Essa reação é involuntária, não sendo possível controlar. Isso faz com que, muitas vezes, a pessoa que está sentindo não consiga distinguir um perigo real de um imaginário. Acredita-se que indivíduos com tripofobia associam, de forma inconsciente, esses padrões a situações de perigo ou doenças. Umas das possíveis causas da tripofobia é que, muitas vezes, os padrões dos objetos e imagens são semelhantes à pele de animais venenosos como, por exemplo, cobras, o que faz com que se tenha a reação de aversão e fobia. Sintomas da tripofobia Cada pessoa reage de uma forma perante a imagem que lhe causa perturbação. Entretanto, os sintomas da tripofobia podem variar desde os mais leves até os mais elevados. Conheça agora os principais e mais comuns desses sintomas: arrepios; formigamento; desconforto; coceira; tremores; suores; nojo; repulsa; enjôos; choro; aumento dos batimentos cardíacos; crise de pânico devido ao alto nível de ansiedade. Tratamentos indicados Não há consequências mais graves para a saúde ou dia a dia de quem sofre com a tripofobia. Porém, como todo transtorno psicológico que traga alguma limitação, o tratamento com um psicólogo é indicado, e há cura para essa condição. A terapia gradual de exposição é uma das formas mais utilizadas para acabar com a tripofobia. Ela consiste em, de forma gradual, orientada e acompanhada por um psicólogo, a exposição do paciente ao objeto ou imagem fruto de sua fobia. Essa terapia é como uma maneira de “educar” o cérebro para que ele desassocie o perigo da imagem apresentada. Assim, o paciente aprende a controlar seu medo, mudando a maneira como reage frente aquela situação. Em casos em que o grau de ansiedade se torna muito elevado, pode haver a necessidade do uso de medicamentos como ansiolíticos ou antidepressivos associados à terapia. Mesmo que a tripofobia ainda não seja reconhecida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria como um transtorno mental, sabe-se que ela é uma condição existente e vivida por inúmeras pessoas. Por isso, se você sente um dos sintomas descritos quando observa imagens ou objetos com buracos ou padrões irregulares, não deixe de buscar ajuda de um psicólogo. Só com a orientação de um profissional é possível controla o medo e curar de vez essa reação.
Sindrome de Borderline: o que é, sintomas, tratamento
Imagine viver o tempo inteiro no limite das emoções e das atitudes. Uma montanha-russa de sentimentos e comportamentos que mudam em questão de segundos, e sem nenhum aviso prévio. Essa é a vida de uma pessoa com a Síndrome de Borderline. Doença muitas vezes confundida com esquizofrenia ou bipolaridade, ela é um transtorno grave que se manifesta na adolescência, e seus sintomas se tornam mais frequentes e evidentes no início da vida adulta. Conheça agora como ela se manifesta, suas principais causas, e como ajudar uma pessoa que tenha esse diagnóstico. O que é a Síndrome de Borderline A Síndrome de Borderline, também conhecida como Transtorno de Personalidade Borderline ou Transtorno de Personalidade Limítrofe, é uma doença mental grave caracterizada por mudanças bruscas e repentinas de humor e comportamento. Uma pessoa com o transtorno de borderline apresenta comportamentos extremos, como o gasto descontrolado de dinheiro, compulsão alimentar, ou o medo extremamente acentuado de ser abandonado por pessoas queridas. Esses comportamentos e atitudes se alternam com momentos de normalidade, e justamente por isso a síndrome de borderline é muitas vezes confundida com outras doenças como a bipolaridade, mas os sintomas e duração dos surtos tendem a ser diferentes. Por conta disso, a avaliação de um profissional é fundamental para obter o diagnóstico exato, e como isso poder dar início ao melhor tratamento. Principais sintomas Os sintomas de pessoas com transtorno de personalidade borderline se manifestam através de características em seu comportamento. Indivíduos com transtorno borderline sentem muito medo no que diz respeito ao controle de suas emoções, que acreditam que possam fugir do seu controle a qualquer instante. Elas também acreditam estar sempre no limite da sanidade. Por conta dessas sensações o nome borderline: borda, fronteira, limite. Essa sensação de estar fora de controle faz com que os portadores dessa síndrome tenham comportamentos irracionais perante situações de estresse, e criam com isso relações de extrema dependência com outras pessoas para que consigam lidar com esses momentos. Alguns outros comportamentos indicativos dessa doença são: mudanças bruscas de humor ao longo do dia, indo de extrema euforia a uma tristeza profunda; irritabilidade, agressividade e ansiedade; pânico, raiva e desespero; baixa autoestima, sensação de vazio e insegurança; relações pessoais instáveis, ora com proximidade extrema, ora com distanciamento; descontrole e impulsividade com jogos, comida, gasto de dinheiro, uso de drogas ou álcool; descumprimento de regras e leis; sentimento de extremo vazio e solidão que pode induzir a automutilação e até ao suicídio. Quais são as causas Uma das principais causas encontrada pelos médicos para o desenvolvimento do transtorno de personalidade limítrofe é o fator genético. Pessoas com essa síndrome geralmente têm parentes em primeiro grau com o mesmo diagnóstico. Entretanto, outros pontos podem contribuir para o seu desenvolvimento além predisposição genética. Experiências marcantes na infância como morte de um ente querido, abuso sexual, negligência por parte dos pais, ou passar por alguma doença grave, são alguns exemplos de fatores desencadeantes. Tratamentos indicados Um dos principais tratamentos para o transtorno de personalidade borderline é a psicoterapia. Com ela seu portador recebe orientação e ajuda para conseguir controlar novamente seus impulsos e comportamentos. Porém, o uso de medicamentos como estabilizadores de humor, calmantes e antidepressivos não está descartado e podem, inclusive, contribuir para um melhor resultado da psicoterapia. A síndrome de borderline traz consequências não só no comportamento do paciente, mas em suas relações com familiares, amigos, influenciando também em sua vida financeira e profissional. Por isso, orientar seu portador a procurar quanto antes ajuda de um psicólogo é fundamental para restabelecer novamente seu equilíbrio, e assim retornar sua vida com normalidade.
Automutilação: o que é, suas causas e tratamentos
As pessoas têm maneiras diferentes para lidarem com a angústia e com a dor emocional. Um problema que para uns é facilmente resolvido, para outros pode ser como a pior e mais desesperadora sensação que já sentirem. Muitos que se sentem assim utilizam-se de meios — nem sempre corretos — para lidar com isso, e a automutilação é uma delas. Ferir o próprio corpo de maneira intencional não irá resolver os problemas ou fazer com que os sentimentos ruins acabem. Se você está nessa situação ou conhece alguém que esteja, continue neste post, entenda mais sobre o tema, e descubra qual a melhor solução para se livrar dessa condição. O que é automutilação A automutilação caracteriza-se pelo ato de causar ferimentos ao próprio corpo de maneira intencional, mas sem o objetivo de trazer danos graves ou até mesmo de acabar com a própria vida. Esses ferimentos incluem bater em si mesmo, queimar-se ou, o mais comum, fazer cortes na pele com facas e lâminas em geral. A pessoa que tem o hábito de se automutilar acredita que causar dor física é a melhor maneira de fazer com que a dor emocional termine. Pessoas nessa condição estão, na verdade, pedindo socorro para conseguir passar pelo sofrimento em que se encontram. Causas da automutilação Como dito anteriormente, a principal causa da automutilação é uma profunda e angustiante dor emocional. Essa sensação pode ser gerada por diversos fatores, entre eles podemos citar: Traumas perda de alguém muito querido; abuso sexual; abuso emocional; aborto. Psicológicos ansiedade; tristeza; estresse; sensação profunda de culpa. Sociais problemas com a sexualidade; intimidações em casa, no trabalho, na escola; dificuldades de relacionamento; pensamentos depreciadores e/ou negativos. Características A automutilação pode acontecer em qualquer fase da vida de uma pessoa. Entretanto, as principais manifestações dessa doença ocorrem na adolescência. De modo geral, as pessoas que se automutilam tendem a demonstrar sentimentos intensos de raiva, baixa autoestima e desesperança. A automutilação, em muitos casos, está ligada a outras doenças psicológicas. Ansiedade, depressão, transtorno de personalidade Borderline, transtorno de estresse pós-traumático, e consumo de drogas são alguns dos transtornos que podem desencadear ou contribuir para essa condição. Apesar de não estar relacionada diretamente a tentativas de suicídio — e nem é esse o objetivo inicial de quem vive essa condição — quanto mais tempo passa, em mais situações de risco de morte a pessoa se coloca tentando alcançar seu alívio. Tratamento Dificilmente há uma maneira de sair dessa condição por conta própria. Como está relacionado a questões mais profundas, buscar e se permitir receber ajuda é muito importante. Assim, a melhor forma de tratamento para a automutilação é, sem dúvidas, a terapia. Visto que esse hábito tem a intenção de aliviar uma dor emocional, entender a razão desse sentimento e resolvê-lo é a única forma de colocar fim nesses episódios. Se você está passando por isso, ou conhece quem esteja, está claro que algo não está bem e precisa ser resolvido. Procure a ajuda de um psicólogo, entenda os sentimentos, aprenda formas saudáveis de lidar com eles, e volte a ter controle de sua vida física e emocional.
Psicofobia: O que é
Existem — infelizmente — diversos tipos de preconceito, mas quando pensamos nesse tema os primeiros que surgem na nossa mente são o racial, o religioso e o sexual. Você sabia que também existe preconceito contra pessoas com transtornos mentais? O nome dado a ele é psicofobia. Mas como é possível ter esse tipo de preconceito quando vivemos em uma sociedade em que cada vez mais pessoas são diagnosticadas com alguma doença psicológica? Para saber mais sobre esse tema, o que ele engloba e como resolver, continue lendo este post que iremos lhe explicar. O que é psicofobia A psicofobia é o preconceito contra pessoas que possuem algum transtorno mental. Nessa lista podemos citar desde depressão, bipolaridade, ansiedade até esquizofrenia, demência e muitos, muitos outros. Entretanto, a realidade é que cada vez mais pessoas são atingidas por alguma dessas doenças. Para se ter uma ideia desse quadro, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com mais casos de depressão da América Latina, atingindo 11,5 milhões de pessoas, ou seja, cerca de 5,8% da população. Já para os casos de pessoas diagnosticadas com algum distúrbio de ansiedade, esse número passa para 18,6 milhões, o que representa 9,3% dos brasileiros. Se considerarmos todos os outros transtornos mentais, fica até difícil acreditar que haja alguém que não tenha um colega ou familiar que não possua nenhuma dessas patologias. Pensando assim, por que desenvolver um preconceito com pessoas nessa situação? Manifestações de psicofobia O preconceito acontece todos os dias, e com a psicofobia não é diferente. Para ficar mais claro como ela se manifesta, vamos dar alguns exemplos: Buscando uma vaga de emprego Imagine uma pessoa com transtorno de ansiedade e bipolaridade que está disputando uma vaga em uma empresa. Tudo transcorre perfeitamente, ela é a mais qualificada para o cargo, tem a experiência e a formação necessária. Enfim, a candidata ideal. Durante o exame médico ela informa sua condição e, misteriosamente, dias depois recebe a notícia de que não será mais admitida. O funcionário desprezado Agora vamos pensar no caso de uma pessoa que já está trabalhando. Ela tem um bom tempo como funcionária da empresa, sempre prestou um excelente serviço, mas por outros motivos passou a ter ataques de pânico. Seus colegas de trabalho passaram a evitá-la, não a convidam mais para happy hours e afins, e seu chefe deixa de oferecer novas responsabilidades. Por outro lado também cria obstáculos para que ela se ausente para idas ao psicólogo. Familiares omissos Outro exemplo é um familiar — pai, mãe ou responsável — que, mesmo com o diagnóstico confirmado de um transtorno mental em seu filho, se recusa a levá-lo para acompanhamento psicológico por achar que “é coisa de louco”, “ele não precisa disso”, “com o tempo passa”. Deixa isso para lá Dizer para alguém com doença psicológica que ela precisa se esforçar mais, que tudo não passa de frescura, que basta ela querer, ou excluí-la da convivência com outras pessoas, são somente mais alguns exemplos de manifestações de psicofobia. De modo geral o ser humano tende a repelir aquilo que é diferente. Se deparar com uma pessoa com transtorno mental, especialmente em situações de crise, também é um fator desencadeante da psicofobia. Como dissemos no começo, o número de pessoas com transtornos mentais só aumenta, o que torna difícil crer que haja alguém 100% livre dessa condição. Então, como julgar as pessoas com esses problemas, considerando-as incapazes de produzir, serem úteis, ou de exercerem suas funções? Todo e qualquer preconceito, nada agrega na vida de quem o manifesta, nem na vida de quem é a vítima dele. Essa postura não ajuda na cura, no controle da doença, muito menos traz benefícios à vida de alguém. Muito pelo contrário! Por isso, se você tem algum problema de origem psicológica, procure a ajuda de um psicólogo para lhe orientar e auxiliar nessa caminhada. Não permita que a falta de conhecimento de outros atrapalhe seu processo de cura/tratamento.
O que é Vigorexia: Causas, sintomas e tratamentos
Cuidar da mente e do corpo é fundamental para manter a saúde de todo o organismo. Mas, e quando esse cuidado ultrapassa os limites considerados normais e vira uma doença? A vigorexia é um transtorno de imagem corporal que atinge especialmente homens entre 18 a 35 anos. Considerada um transtorno de ansiedade, requer atenção e intervenção psicológica o mais breve possível, a fim de evitar danos ainda maiores aos seus portadores. Conheça agora suas possíveis causas, tratamentos, e qual a melhor forma de ajudar quem sofre desse transtorno. Definição de vigorexia Vigorexia — Síndrome de Adônis ou Transtorno Dismórfico Muscular — é uma doença psicológica onde a pessoa se vê menor que realmente é. Devido a essa visão distorcida, a pessoa vítima deste transtorno se considera extremamente magra e fraca, o que faz com que pratique exercícios físicos à exaustão em busca de mais definição muscular. A vigorexia é o oposto da anorexia. Nesta a pessoa se considera muito acima do peso e, por isso, restringe drasticamente sua alimentação, a ponto de quase zerar o consumo de qualquer alimento. Já na vigorexia, ela também tem uma preocupação excessiva com a alimentação, mas de forma oposta, com o objetivo de ganhar cada vez mais massa e músculo. Por conta disso, inicia o abuso de anabolizantes, que são substâncias extremamente prejudiciais ao organismo. Possíveis causas da vigorexia Em tempos onde a busca pelo corpo perfeito se tornou uma cobrança pessoal para atender diversos padrões “estabelecidos” pela sociedade, a prática de exercícios físicos perdeu para algumas pessoas um pouco do seu real objetivo. O que antes era uma prática saudável, visando mais qualidade de vida e bem-estar, virou, para muitos, motivo de angústia em busca de uma imagem quase impossível de ser alcançada. Casos em que a vigorexia se desenvolve por esse motivo são chamados de adoção. A pessoa adota em sua mente uma imagem corporal que deseja alcançar, mas isso se torna uma verdadeira obsessão. E por mais que ela já esteja extremamente musculosa, para ela nada mudou, ao contrário, continua ainda menor. Por consequência, abusa cada vez mais da carga e do volume de exercícios para alcançar a imagem que somente para ela é a perfeita. Entretanto, existe outro motivo que pode desencadear esse transtorno. Acredita-se também que uma alteração nos neurotransmissores do sistema nervoso central pode ser a possível causa da vigorexia — causando desequilíbrio na química do cérebro — já que alguns casos foram desencadeados após quadros de doenças como encefalite e meningite. Principais sintomas O principal e mais evidente sintoma da vigorexia é, sem dúvidas, a imagem distorcida que a pessoa tem dela mesma, fazendo com que tenha uma preocupação excessiva com sua aparência e com sua estrutura muscular. Mas há outros sintomas que surgem após este primeiro: depressão; ansiedade; insônia; irritabilidade; sentimento de inferioridade e restrição de contato íntimo; dor muscular constante por conta dos exercícios; querer se exercitar mesmo doente ou machucado; vida pessoal e social prejudicadas devido à troca da convivência por exercícios; cansaço persistente por conta do excesso de exercícios físicos; excesso do consumo de suplementos alimentares e uso de anabolizantes; dieta restritiva e extrema preocupação com todos os alimentos consumidos. Consequências Além das graves consequências psicológicas, emocionais e de convivência que a vigorexia traz com o passar do tempo, reflexos no funcionamento do organismo também são notados, em especial pelo uso de anabolizantes e suplementos alimentares: insuficiência renal; insuficiência hepática; problemas de circulação sanguínea; diminuição testicular; infertilidade masculina; câncer de próstata. Tratamentos indicados Para o tratamento correto e eficaz da vigorexia, o ideal é que o paciente seja acompanhado por uma equipe composta por vários profissionais da área de saúde. Médico, nutricionista e profissionais de educação física são essenciais para prestarem os devidos esclarecimentos e orientações para que a pessoa possa sair desse quadro. Eles serão responsáveis pelo acompanhamento durante a suspensão do uso de anabolizantes, da orientação quanto a uma alimentação saudável e consciente, e a prática de exercícios físicos com moderação. Porém, devido a vigorexia ser uma doença psicológica, o acompanhamento de um psicólogo profissional é fundamental para o sucesso dessa recuperação. Só ele pode ajudar o paciente a ver com nitidez sua imagem real, auxiliar na retirada de crenças limitantes, se aceitar, elevar sua autoestima, e voltar a ter uma vida normal, saudável e feliz.
CID – Ansiedade F41: Saiba mais como é caracterizado
O CID é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. O CID de ansiedade será abordado neste artigo através do F41 que se refere a Outros transtornos ansiosos, com base no DATASUS Este CID F41 se subdivide em outros 6 CIDs que abordam questões mais específicas para ansiedade. São eles: CID F41.0 – Transtorno de pânico [ansiedade paroxística episódica]; CID F41.1 – Ansiedade generalizada; CID F41.2 – Transtorno misto ansioso e depressivo; CID F41.3 – Outros transtornos ansiosos mistos; CID F41.8 – Outros transtornos ansiosos especificados; CID F41.9 – Transtorno ansioso não especificado. CID F41 – Outros transtornos ansiosos F41.0 – Transtorno de pânico [ansiedade paroxística episódica] Um ataque de ansiedade grave (ataque de pânico) de forma frequente, independente de uma situação geradora e imprevisível é o que caracteriza de forma fundamental o Transtorno de pânico CID F41.0 Sintomas fortes de: – Palpitação e dores torácicas; – Sensação de asfixia; – Tontura; – Medo de morrer ou de perder o controle. F41.1 – Ansiedade generalizada Ansiedade generalizada e persistente. Para se caracterizar este transtorno é necessário que a ansiedade ocorra durante um longo período, sendo no mínimo 6 meses. O nível de ansiedade é desproporcional em relação aos fatores geradores ou independe destes. Sitomas: – Inquietação; – Fadiga; – Irritabilidade; – Dificuldade de concentração; – Tensão muscular; – Perturbação do sono F41.2 – Transtorno misto ansioso e depressivo Neste transtorno os sintomas de depressão e ansiedade estão presentes de forma conjunta, porém não há prevalência ou intensidade de apenas um para fornecer um diagnóstico específico. Desta forma no transtorno misto ansioso e depressivo os sintomas são de baixa intensidade. Caso houvesse intensidade para justificar um diagnóstico isolado, não se faz o diagnóstico de transtorno misto ansioso e depressivo. F41.3 – Outros transtornos ansiosos mistos Se caracteriza por não haver um quadro específico e suficientemente grave para justificar um diagnóstico isolado, de forma que os sintomas de ansiedade são mistos e acompanham características de outros transtornos do CID F42 á CID F48 F41.8 – Outros transtornos ansiosos especificados Histeria de angústia F41.9 – Transtorno ansioso não especificado Ansiedade SOE O que achou deste artigo? Espero que este breve artigo tenha esclarecido detalhes e trazido uma melhor compreensão sobre o CID de ansiedade, mais especificamente o CID F41, de outros transtornos ansiosos. Obs: Apenas um profissional habilitado pode realizar o diagnóstico! Gostaria de fazer consulta CID de outras doenças? Acesse o CID 10 do Pense com Saúde. Veja também: CID F32 – Episódios Depressivos CID G47 3 – Apnéia do Sono. Ho oponopono oração Oracao ho oponopono original Como se auto conhecer
Transtorno Bipolar: Como lidar com pessoas bipolares
Ter transtorno bipolar pode ser extremamente desafiador, mas conviver com alguém que tem transtorno bipolar também pode ter suas dificuldades. As vezes você se relaciona por anos com algum familiar ou amigo sem saber sobre sua condição. Porém, cedo ou tarde tudo vem à tona e você poderá compreender melhor. Neste artigo abordarei 10 dicas de como lidar com pessoas bipolares. Viver com pessoas que têm transtorno bipolar, sem ter ciência disso, pode causar muito atrito. Depois que você sabe da doença, pode se dedicar algum tempo para pesquisar e aprender sobre o transtorno bipolar. Dessa forma, mesmo que leve um certo tempo e exija esforço, terá mais condições de apoiar e viver em harmonia com uma pessoa com transtorno bipolar. Abaixo segue 10 dicas de como lidar com pessoas bipolares: Faça uma boa pesquisa sobre Transtorno Bipolar Ter transtorno bipolar pode ser uma experiência extremamente solitária. É fácil sentir que ninguém entende o que você está passando. Isso muitas vezes piora as fases depressivas. Dessa forma, aprenda o máximo que puder sobre o transtorno para que você entenda o que a pessoa está passando. Acompanhe os sintomas. Veja se você consegue acompanhar o ciclo da pessoa. Enquanto alguns com transtorno bipolar podem ter períodos de alta e baixa que vêm em ondas apenas uma vez a cada dois anos, outras pessoas podem ter um ciclo contínuo nesse mesmo período. Fique ligado e você será capaz de prever os padrões de comportamento. Ouça com atenção. É muito importante ouvir o que alguém com transtorno bipolar tem a dizer. Quando uma pessoa com o transtorno está em estado deprimido, você pode achar difícil entender por que ela está tão triste. A melhor coisa que você pode fazer é ouvir. Se você está lutando pra entender o que ela está sentindo, mas não consegue, peça que explique para você. Seu interesse no que a pessoa está passando pode ajudá-la a se sentir melhor. Cuidado com a mania. Esse transtorno envolve depressão e mania. Embora os sintomas da depressão sejam geralmente bastante semelhantes, os níveis de mania podem variar de pessoa para pessoa. Um período maníaco pode ser surpreendentemente difícil de lidar. Alguém no meio da mania pode ser extremamente entusiasmado e nem sempre ciente de que sua doença é a causa. Tente não julgar. Se você quiser tentar acalmar a pessoa, é melhor não chamar a atenção em relação ao comportamento, mas sim distraí-la com uma atividade que você também pode fazer. Pergunte como você pode ajudar. Pode haver casos em que alguém com transtorno bipolar não pode cuidar de seus filhos ou cuidar das coisas no trabalho. Pergunte se você pode ajudar. Pode também ser algo tão simples como cozinhar o jantar. Não julgue. O transtorno bipolar não é algo que você pode simplesmente ligar e desligar. Também não seja agressivo. Incentive a pessoa a tomar a medicação. Pra quem tem a doença, é fácil acreditar que não precisa tomar a medicação, já que o transtorno bipolar vai e vem em ondas. Fale com a pessoa sobre seus sentimentos. Embora seja importante ouvir o que ela têm a dizer, também é importante dizer à pessoa como você se sente. Ela precisa saber como a doença está afetando você tanto quanto você precisa saber como esta afetando-a. Encontre um apoio para você. Lidar com uma pessoa bipolar pode ser difícil. Encontre alguém com quem você possa conversas e desabafar seus problemas. Um psicólogo pode ajudar. Dê um tempo. Saiba o seu limite. Enquanto seu apoio significará tudo para o seu ente querido, você deve saber quais os seus limites. Estar em torno da doença o tempo todo pode afetar muito você. Mantenha suas próprias necessidades em mente, tanto quanto possível. Neste artigo você aprendeu algumas dicas de como lidar com uma pessoa bipolar. Veja também: CID F32 – Episódios Depressivos CID G47 3 – Apnéia do Sono. Ho oponopono oração Oracao ho oponopono original Como se auto conhecer O que é Vigorexia: Causas, sintomas e tratamentos CID Esquizofrenia F20-F29
Transtorno Esquizoafetivo – F25
F25 – Transtornos esquizoafetivos F250 – Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco F251 – Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo F252 – Transtorno esquizoafetivo do tipo misto F258 – Outros transtornos esquizoafetivos F259 – Transtorno esquizoafetivo não especificado
CID Esquizofrenia F20-F29
Saiba todos os CID Esquizofrenia de F20 até F29: CID F20-F29 Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes CID F20 Esquizofrenia Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos. A evolução dos transtornos esquizofrênicos pode ser contínua, episódica com ocorrência de um déficit progressivo ou estável, ou comportar um ou vários episódios seguidos de uma remissão completa ou incompleta. Não se deve fazer um diagnóstico de esquizofrenia quando o quadro clínico comporta sintomas depressivos ou maníacos no primeiro plano, a menos que se possa estabelecer sem equívoco que a ocorrência dos sintomas esquizofrênicos fosse anterior à dos transtornos afetivos. Além disto, não se deve fazer um diagnóstico de esquizofrenia quando existe uma doença cerebral manifesta, intoxicação por droga ou abstinência de droga. Os transtornos que se assemelham à esquizofrenia, mas que ocorrem no curso de uma epilepsia ou de outra afecção cerebral, devem ser codificados em F06.2; os transtornos que se assemelham à esquizofrenia, mas que são induzidos por drogas psicoativas devem ser classificados em F10-F19 com quarto caractere comum .5. Exclui: Esquizofrenia: aguda (indiferenciada) (F23.2) cíclica (F25.2) Reação esquizofrênica (F23.2) Transtorno esquizotípico (F21) CID F20.0 Esquizofrenia paranóide A esquizofrenia paranóide se caracteriza essencialmente pela presença de idéias delirantes relativamente estáveis, freqüentemente de perseguição, em geral acompanhadas de alucinações, particularmente auditivas e de perturbações das percepções. As perturbações do afeto, da vontade, da linguagem e os sintomas catatônicos, estão ausentes, ou são relativamente discretos. Esquizofrenia parafrênica Exclui: Estado paranóico de involução (F22.8) Paranóia (F22.0) CID F20.1 Esquizofrenia hebefrênica Forma de esquizofrenia caracterizada pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos; as idéias delirantes e as alucinações são fugazes e fragmentárias, o comportamento é irresponsável e imprevisível; existem freqüentemente maneirismos. O afeto é superficial e inapropriado. O pensamento é desorganizado e o discurso incoerente. Há uma tendência ao isolamento social. Geralmente o prognóstico é desfavorável devido ao rápido desenvolvimento de sintomas “negativos”, particularmente um embotamento do afeto e perda da volição. A hebefrenia deveria normalmente ser somente diagnosticada em adolescentes e em adultos jovens. Esquizofrenia desorganizada Hebefrenia CID F20.2 Esquizofrenia catatônica A esquizofrenia catatônica é dominada por distúrbios psicomotores proeminentes que podem alternar entre extremos tais como hipercinesia e estupor, ou entre a obediência automática e o negativismo. Atitudes e posturas a que os pacientes foram compelidos a tomar podem ser mantidas por longos períodos. Um padrão marcante da afecção pode ser constituído por episódios de excitação violenta. O fenômeno catatônico pode estar combinado com um estado oniróide com alucinações cênicas vívidas. Catalepsia Catatonia Flexibilidade cérea Estupor catatônico CID F20.3 Esquizofrenia indiferenciada Afecções psicóticas que preenchem os critérios diagnósticos gerais para a esquizofrenia mas que não correspondem a nenhum dos subtipos incluídos em F20.0-F20.2, ou que exibam padrões de mais de um deles sem uma clara predominância de um conjunto particular de características diagnósticas. Esquizofrenia atípica Exclui: Depressão pós-esquizofrênica (F20.4) Esquizofrenia indiferenciada crônica (F20.5) Transtorno psicótico agudo tipo esquizofrênico (F23.2) CID F20.4 Depressão pós-esquizofrênica Episódio depressivo eventualmente prolongado que ocorre ao fim de uma afecção esquizofrênica. Ao menos alguns sintomas esquizofrênicos “positivos” ou “negativos” devem ainda estar presentes mas não dominam mais o quadro clínico. Este tipo de estado depressivo se acompanha de um maior risco de suicídio. Se o paciente não apresenta mais nenhum sintoma esquizofrênico, deve-se fazer um diagnóstico de episódio depressivo (F32.-). Se os sintomas esquizofrênicos ainda são aparentes e proeminentes, deve-se manter o diagnóstico da forma clínica apropriada da esquizofrenia (F20.0-.3). CID F20.5 Esquizofrenia residual Estádio crônico da evolução de uma doença esquizofrênica, com uma progressão nítida de um estádio precoce para um estádio tardio, o qual se caracteriza pela presença persistente de sintomas “negativos” embora não forçosamente irreversíveis, tais como lentidão psicomotora; hipoatividade; embotamento afetivo; passividade e falta de iniciativa; pobreza da quantidade e do conteúdo do discurso; pouca comunicação não-verbal (expressão facial, contato ocular, modulação da voz e gestos), falta de cuidados pessoais e desempenho social medíocre. Defeito esquizofrênico (Restzustand) Esquizofrenia indiferenciada crônica Estado esquizofrênico residual Restzustand (esquizofrênico) CID F20.6 Esquizofrenia simples Transtorno caracterizado pela ocorrência insidiosa e progressiva de excentricidade de comportamento, incapacidade de responder às exigências da sociedade, e um declínio global do desempenho. Os padrões negativos característicos da esquizofrenia residual (por exemplo: embotamento do afeto e perda da volição) se desenvolvem sem serem precedidos por quaisquer sintomas psicóticos manifestos. CID F20.8 Outras esquizofrenias Ataque esquizofreniforme SOE Esquizofrenia cenestopática Psicose esquizofreniforme SOE Transtorno esquizofreniforme SOE Exclui: Transtornos esquizofreniformes breves (F23.2) F20.9 Esquizofrenia não especificada F21 Transtorno esquizotípico Transtorno caracterizado por um comportamento excêntrico e por anomalias do pensamento e do afeto que se assemelham àquelas da esquizofrenia, mas não há em nenhum momento da evolução qualquer anomalia esquizofrênica manifesta ou característica. A sintomatologia pode comportar um afeto frio ou inapropriado, anedonia; um comportamento estranho ou excêntrico; uma tendência ao retraimento social; idéias paranóides ou bizarras sem que se apresentem idéias delirantes autênticas; ruminações obsessivas; transtornos do curso do pensamento e perturbações das percepções; períodos transitórios ocasionais quase psicóticos com ilusões intensas, alucinações auditivas ou outras e idéias pseudodelirantes, ocorrendo em geral sem fator desencadeante exterior. O início do transtorno é difícil de determinar, e sua evolução corresponde em geral àquela de um transtorno da personalidade. Esquizofrenia: “borderline” latente pré-psicótica prodrômica pseudoneurótica pseudopsicopática Reação esquizofrênica latente Transtorno esquizotípico da personalidade Exclui: Personalidade esquizóide (F60.1) Síndrome de Asperger (F84.5) CID F22 Transtornos delirantes persistentes Esta categoria reúne transtornos diversos caracterizados única ou essencialmente pela presença de idéias delirantes persistentes e que não podem ser classificados entre os transtornos orgânicos, esquizofrênicos ou afetivos. Quando a duração de um transtorno delirante é inferior a poucos meses, este último deve ser classificado, ao menos temporariamente, em F23.-. CID F22.0 Transtorno delirante Transtorno