A pedidos de uma leitora muito querida, resolvi falar um pouco sobre esta patologia pouco conhecida, porém muito falada que é o TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e também essa dúvida comum se o TDAH tem cura. ❤
O TDAH é caracterizado por falta de consistência em atividades que exijam um desempenho cognitivo, ou seja, uma tendência de passar de uma atividade para outra sem concluir nenhuma e também associada a uma atividade global desorganizada, incoordenada e excessiva. Desmitificando o fato de que toda criança que apresenta sinais de agitação, inquietude, impulsividade ou até mesmo desatenção tenha TDAH. Entre as crianças de todo o mundo, por exemplo, 5 a 8 % têm a patologia. Esta doença inicia-se na infância, e é neuropsiquiátrica crônica, mas pode sim acompanhar pela vida adulta, porém muitos adolescentes e adultos deixam de manifestar ao longo do seu desenvolvimento. Por se tratar de uma síndrome, o TDAH não tem cura. As pesquisas apontam que há uma combinação de fatores para a manifestação da doença, sejam elas: ambientais, genéticas e biológicas. Para uma amplitude maior da complexidade desta patologia é necessário que haja no mínimo de 06(seis) sintomas de desatenção e/ou hiperatividade – impulsividade em crianças e no mínimo 05(cinco) em adultos.
Vou citar 04 dicas para conviver melhor com o TDAH:
01- Estruturação do ambiente: seja em casa, na escola ou em outro local, quanto mais estruturadas as regras do ambiente e quanto mais próximo o monitoramento externo (por país ou professores, por exemplo), menor a chance da manifestação dos sintomas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
- Nível de motivação: quanto mais motivado o paciente estiver para a realização de determinada tarefa ou atividade proposta, maior deverá ser seu nível de atenção na execução.
- Saliência da tarefa: isto é, quanto mais divertida, ousada ou prazerosa a atividade, maior deve ser a atenção do paciente com TDAH. Além disso, atividades que geram recompensas rápidas (seja um elogio ou algo material) também costumam receber mais atenção e, desde que usadas com moderação, podem ajudar a reforçar um bom comportamento.
- Estágio de desenvolvimento: cada paciente pode manifestar os sintomas do TDAH de forma diferente conforme sua idade e grau de desenvolvimento, bem como de acordo com suas habilidades e capacidades cognitivas. É importante entender o estágio do paciente e fazer propostas coerentes.
Espero que tenha ajudado e sanado algumas pequenas dúvidas em relação a doença em si e sua cura. Para aqueles também querem que aborde um tema aqui nas dicas é só me pedir pelo email: [email protected] que terei um enorme prazer para escrever. Beijos de luz!!
Fonte: Site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção e Hiperatividade (ABDA).